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Comunicado de la Asociación de Jueces portugueses

Declaração
Pressões sobre juízes na Catalunha

1)  A Associação Sindical dos Juízes Portugueses manifesta a sua total solidariedade, institucional e pessoal, com os juízes a desempenhar funções na Catalunha e junta-se às preocupações manifestadas pela União Internacional de Magistrados e pelas associações espanholas de juízes;
2)  Os juízes têm por função aplicar, de forma objetiva, isenta e imparcial, a Constituição e a lei que existem e não as que os destinatários das decisões eventualmente gostariam que existissem;
3)  São, por isso, absolutamente intoleráveis à Democracia e ao Estado de Direito pressões de natureza pessoal sobre juízes, ou seus familiares, e devem ser objeto de profundo e unânime repúdio;
4)  A ASJP faz votos a todos os intervenientes nos processos judiciais, presentes e futuros, que envolvam responsáveis políticos catalães para que consigam respeitar a posição e o papel da justiça e dos seus intervenientes;
5)  Esse respeito é essencial à estabilidade democrática nesta Península Ibérica e em toda a Europa.

Lisboa, 28/3/2017

A presidente da ASJP,

Manuela Paupério

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Declaración

Presiones sobre jueces en Cataluña

1) La Asociación Sindical de jueces portugueses expresa su plena solidaridad, institucional y personal, con los jueces que desempeñan funciones en Cataluña y se une a las preocupaciones expresadas por la Unión Internacional de Magistrados y las asociaciones españolas de jueces;
2) Los jueces tienen por función aplicar, de forma objetiva, exenta e imparcial, la Constitución y la ley que existen y no las que los destinatarios de las decisiones eventualmente quisieran que existiesen;
3) Por lo tanto, son absolutamente intolerables a la democracia y al Estado de Derecho presiones de carácter personal sobre jueces, o sus familiares, y deben ser objeto de profundo y unánime repudio;
4) La ASJP desea a todos los intervinientes en los procedimientos judiciales, presentes y futuros, que implican a responsables políticos catalanes para que puedan respetar la posición y el papel de la justicia y de sus agentes;
5) Este respeto es esencial para la estabilidad democrática en esta Península Ibérica y en toda Europa.

Lisboa, 03/28/2017

La presidenta de la ASJP,

Manuela Paupério